Câmara recebe representantes da Sabesp
Questões importantes para os moradores de Ibiúna – como “As estações de tratamento de esgoto estão funcionando normalmente?”, “Por que as empresas de limpa fossas não podem descartar na lagoa da Sabesp?” Como fica a situação da água ou do esgoto no meu bairro?” – foram respondidas e tiveram essas respostas questionadas tanto por vereadores, como por representantes da população do município, durante o encontro realizado nesta quarta-feira, dia 20 de setembro, na Câmara Municipal.
O encontro estava sendo organizado há mais de meses pela Presidência da Câmara e por problemas de agenda era adiado. Estiveram presentes representando a Sabesp, o superintendente regional da Unidade de Negócios do Médio Tietê, engenheiro Maurício Tapia – que é quem normalmente responde os vários requerimentos com cobranças feitas pelos vereadores, de seu escritório, em Botucatu -; o gerente da Divisão Regional, Adriano Branco; o encarregado local das operações da Sabesp, Tiago Ramos; além do coordenador do Sistema São Lourenço, Ari Fernandes da Silva.
Na assistência, mais de uma dezena de cidadãos, acompanharam a “quase sabatina” e tiveram oportunidades de fazer perguntas. Alguns protestaram pela demora ou não execução de obras. Entre os vereadores presentes, o presidente da Câmara de Ibiúna, Pedro Luiz Ferreira, o Pedrão da Água; o 1º secretário da Casa, Abel Rodrigues de Almeida, Abel do Cupim; a 2ªsecretária, Elisângela Ferreira de Souza Soares, Elisângela do Escolar; Charles Guimarães, Gerson Pedroso da Silva, Ismael Martins Pereira, Jair Marmelo, Naldo Firmino, Paulinho Dias e Rozi Aparecida Domingues Soares Machado.
Os representantes da Sabesp apontaram a crise hídrica e, o consequente desconto dado nas contas de água dos moradores da Grande São Paulo, como uma campanha para economizar no consumo de água, como impedidores de um investimento e velocidade maior nas obras programadas para Ibiúna e que foram acertadas em contratado, na época da assinatura para implantação do Sistema São Lourenço, que capitará água da represa de Itupararanga, em Ibiúna, para a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP). Também informaram novos prazos para a conclusão de obras: algumas em dezembro (daqui a três meses), outras ficaram para 2018 e algumas terão de ser renegociadas por que foram encontradas dificuldades.
Os vereadores cobraram que o que está no contrato deve ser realizado. E quiseram saber como ficam algumas questões particulares de abastecimento de água e esgoto em bairros rurais de Ibiúna. A população também fez mais do que perguntas e questionamentos pontuais sobre problemas que devem ser enfrentados pela Sabesp no município: desabafaram sobre como estão irritados com a demora em soluções como ter água potável e uma rede de coleta de esgoto em sua casa.
Veja a íntegra do encontro, acessando a página da Câmara Municipal de Ibiúna no Youtube: https://www.youtube.com/watch?list=PLUBGXOaonnDZaQHZBR2-5La5w4QI_SpCn&v=wx5-lKUy1ns
Sabesp - A Sabesp é uma empresa de economia mista responsável pelo fornecimento de água, coleta e tratamento de esgotos de 363 municípios do Estado de São Paulo. Desde 2002 a Sabesp possui ações negociadas nas bolsas de valores (São Paulo e Nova York).
Em número de clientes, pode ser considerada como uma das maiores empresas de saneamento do mundo. São 27,7 milhões de pessoas atendidas, quase duas vezes a população da Bélgica.
Sistema São Lourenço -Considerada pela Sabesp como uma das maiores obras de abastecimento do País, o Sistema São Lourenço é uma Parceria Público-Privada (PPP) entre a Sabesp e um consórcio privado para instalar um novo sistema produtor de água para a RMSP. Ele vai bombear até 6,4 mil litros de água por segundo da represa Cachoeira do França, em Ibiúna, até a ETA (Estação de Tratamento de Água) em Vargem Grande Paulista. Essa água abastecerá cerca de 2 milhões de pessoas em Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, de Parnaíba e Vargem Grande Paulista.